Veneravel Irmandade do senhor Bom Jesus dos Passos do Recife-PE(1654)

é com grande satisfação que venho falar deste ato Religioso e da historia de grande marco da cidade do Recife.

a Veneravel Irmandade do Senhor Bom Jesus dos Passos do Recife ate os tempos de hoje continua na ativa com a Procissao dos Passos do Recife, desde 1654 d.C. apos a expulsão dos holandeses com pagamento de uma promessa feita pelos militares do tempo. os Pernambucanos perderam muitas guerras e quando viram que seria a ultima fizeram a promessa e surpreenderam os holandeses com tamanha força. A Veneravel Irmandade do senhor Bom Jesus dos Passos se abrigava na Igreja do Corpo Santo Localizada no Recife Antigo, com projetos do governo de  Melhorias do porto do Recife a Igreja do Corpo Santo butalmente foi demolidada no ano 1913.

Dai então a Veneravel Irmandade do Senhor bom Jesus dos Passos mais suas imagens foi abrigada na Igreja da Madre de Deus(1720) onde se encontra ate hoje.

Historia da imagem primitiva do Senhor Bom Jesus dos Passos

Numa noite de frio e chuva áspera, clareada de relâmpagos e Sonora de trovões, pleno fevereiro de inverno recifense, o frade leigo que estava como porteiro no Convento do Carmo ouviu bater repentinamente à porta.

Abriu-a e deparou um velhinho encharcado, humilde, trêmulo, com uma voz extremamente doce e triste, suplicando agasalho por uma noite.

O porteiro, zangado com o atrevimento, recusou hospedagem e mandou-o dormir na rua ou debaixo das pontes. E fechou o portão.

O velhinho lá se foi, cambaleando, arrimado a um bordão, até a Igreja de São Pedro Gonçalves, onde bateu. O porteiro-sacristão atendeu. Novo pedido, com voz expirante.
O porteiro compadecido, fez o velho entrar, deu-lhe o que comer e com que se enxugar, e indicou um recanto na sacristia onde poderia agasalhar-se e dormer, em cima de um colchão.

Pela madrugada, o sacristão foi acordar o velho, levando uma esmola de despedida.

Não o encontrou. Enchia o colchão uma maravilhosa imagem do Senhor Bom Jesus dos Passos, vestida de seda lilás, com resplendor de prata, tão rica, imponente e poderosa de semelhança divina, que o sacristão dobrou os joelhos, contrite.

Quando se espalhou o sucesso, verificado pelo povo que o velhinho mendigo fora o próprio Senhor do Corpo Morto, os frades do Carmo penitenciaram-se, sem culpa maior, pela falta de hospitalidade manifestada pelo irmão leigo da portaria.

E como o Senhor do Corpo Santo procurara primeiramente o Convento do Carmo, alegaram que tinham direito a posse da imagem.

Os padres da Igreja de São Pedro Gonçalves retrucaram, e o caso foi a juízo, com debatido, longo e verboso processo, tornados tão volumosos os tomos da demanda, que eram transportados num jumentinho.

Mas a Igreja de São Pedro Gonçalves ganhou o pleito, cedendo apenas ao Convento do Carmo a honra de hospedar o Senhor do Corpo Santo por uma noite, a noite que fora recusada ao velhinho misterioso e de fala triste.

A Igreja do Corpo Santo, outrora rutilante de luzes, desapareceu, arrasada pelos engenheiros que desejavam ampliar a cidade.

A igreja da Madre de Deus maternalmente acolheu o Senhor do Corpo Santo numa de suas salas.
E lá continua, sem mais ter volvido a cumprir a tradicional visita ao Convento do Carmo.



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